Exportação de hidrogénio verde para a Alemanha começa no próximo ano


Exportação de hidrogénio verde para a Alemanha começa no próximo ano

Angola vai passar a exportar, a partir do próximo ano, hidrogénio verde para a Alemanha, anunciou, quarta-feira, em Luanda, a embaixadora naquele país da Europa ocidental, Balbina da Silva.

Em declarações à imprensa, a também porta-voz do Conselho Consultivo Alargado do Ministério das Relações Exteriores fez saber que os trâmites legais estão em curso, não havendo  quaisquer constrangimentos.

"O processo está a correr muito bem. Sinto-me particularmente orgulhosa, porque se assim for, Angola será o primeiro país africano a exportar hidrogénio verde. Estamos avançados, todos os trâmites legais, as empresas no país estão a funcionar. Angola tem todas as condições para exportar o hidrogénio verde e melhores condições que muitos países, como, por exemplo, a Namíbia, porque tem água em abundância”, realçou a diplomata.

Sobre as orientações do Presidente João Lourenço aos diplomatas, no sentido de divulgarem mais as potencialidades do país e a trabalharem "mais” na atracção de investidores, Balbina da Silva disse que, de forma geral, todos os embaixadores estão muito empenhados e envolvidos na mobilização de investimentos para Angola.

"Agora estamos a viver um período novo na Europa, principalmente com essa guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que também afecta os países africanos. Mas podemos tirar melhor proveito desta guerra em benefício dos países africanos”, sublinhou.

No segundo dia de trabalhos do Conselho Consultivo alargado do MIREX, a responsável disse que houve a oportunidade de ouvir as contribuições e a estratégia da diplomacia angolana, da América do Norte e Latina.

Destacou nesta região, os Estados Unidos da América, o Canadá, na América do Norte, Latina e do Sul, com realce para o Brasil e a Argentina, como países mais fortes economicamente e com os quais Angola deve fortalecer as relações políticas e comerciais.

No que toca aos Estados Unidos, os embaixadores concluíram haver a necessidade de maior diálogo político e económico entre Angola e este gigante da América do Norte.

Ainda ontem, foram abordados outros temas como a "Implementação da estratégia e programa da presidência angolana na Organização dos Estados da África, Caraíbas e Pacífico”, pelo embaixador Mário Azevedo, "o balanço da presidência rotativa de Angola na CPLP” e "a estratégia Nacional sobre Alterações Climáticas”.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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