Gravidez precoce aumenta risco de morte materno-infantil
A directora da organização não-governamental angolana, Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente, (ADRA), no Huambo, Cidália Gomes, apelou, esta quarta-feira, para o facto de que a gravidez na adolescência pode aumentar o risco da morte materno-infantil.
Cidália Gomes falava durante um seminário de apresentação do projecto "Assessamelo”, que visa o reforço da promoção e protecção do respeito pelos Direitos Humanos nas comunidades, realizado no município do Longonjo.
A responsável disse que a estrutura física de muitas adolescentes pode não estar preparada para suportar o processo de trazer um novo ser ao mundo, o que pode provocar riscos durante os partos.
A gravidez precoce provoca grandes embaraços na formação académica das adolescentes, e os rapazes são menos afectados com este problema, porque muitos fogem das suas responsabilidades, e muitas dessas gravidezes, são resultantes de uma acção de violação, praticada por homens adultos.
Por sua vez, o administrador municipal adjunto do Longonjo, Paulino Barbosa, reforçou que é necessário trabalhar muito mais no processo de consciencialização da sociedade sobre a importância pelos direitos humanos.
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