País pode deixar de importar milho a partir do próximo ano com a implementação do PLANAGRÃO

 


O secretário do Presidente da República para o sector Produtivo, Isaac dos Anjos, anunciou, no Cuando Cubango, que o país tem condições excelentes para deixar de importar milho e outros cereais a partir de 2024, pelo grande nível de produção nas províncias onde vai ser implementado o PLANAGRÃO.

Isaac dos Anjos fez este anúncio no final de uma jornada de trabalho de três dias ao Cuando Cubango, com o objectivo de constatar as condições para a implementação do PLANAGRÃO, que visa apoiar financeiramente os grandes, médios e pequenos produtores de grãos, inicialmente nas províncias do Cuando Cubango, Moxico e nas Lunda-Sul e Norte.

"Não havia a tradição do cultivo em grande escala de grãos nestas quatro regiões do país, mas o PLANAGRÃO vai permitir que as comunidades se adaptem a novas técnicas de produção para o cultivo de milho, arroz, soja e outras culturas, para que se acabe com a ideia de que não se produz nestas regiões, tendo em conta que a maior safra tem sido produzida no litoral, até à província do Bié", disse.

No final dos trabalhos, a comissão mulitisectorial, garantiu que as cinco fazendas visitadas nos municípios de Menongue, Cuito Cuanavale e Cuchi, no Cuando Cubango,  assim como, no município do Cuvango, na Huíla, reúnem todas as condições necessárias para a implementação do Plano Nacional de Fomento a Produção de Grãos (PLANAGRÃO).

Trata-se das fazendas agro-industriais do Longa, Homateni, Opopeliwa e Kulima Tchili Kulutué, assim como a fazenda Mumba, que se encontra na Huíla com a perspectiva de estender os trabalhos para o Cuando Cubango, onde possui igualmente, 43 mil hectares de terras para a implementação do projecto agro-pecuário.

Isaac dos Anjos orientou o governo do Cuando Cubango a dar  continuidade ao trabalho de identificação dos grandes, médios e pequenos produtores de grãos nos nove municípios da província, para fazerem parte do PLANAGRÃO.

"Com excepção das fazendas Mumba e do Longa que se encontra com os sistemas de irrigação avariados, as restantes três continuam a desenvolver uma agricultura com recurso a tracção animal e dependendo exclusivamente das chuvas, mas, isto não os impediu de cultivarem uma grande quantidade de grãos", referiu.

Aconselhou os produtores a elaborarem projectos que os habilitem a um financiamento no quadro do PLANAGRÃO, para aquisição de sistemas de irrigação e outros meios necessários para a expansão das suas zonas de cultivo e o aumento da capacidade de produção.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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