A cidade de Luanda acolhe, nos dias 27 e 28 deste mês, a III Reunião de Ministros da Energia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com o objectivo de, entre outros, promover a colaboração entre os países membros, e as empresas ligadas ao sector.
A nota cita que a concertação dos Governos da organização vai decorrer em torno da abordagem sobre "Importância da transição energética e seu contributo para o desenvolvimento dos Estados-membros da CPLP”.
Cita ainda a nota que os representantes dos países membros, designadamente Angola, Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste vão debruçar-se, também, sobre a necessidade de dinamização do papel geoestratégico da CPLP em matéria de energia, bem como a concertação para encontrar soluções técnicas mais avançadas que se enquadrem na estratégia dos países-membros para promoção de uma transição energética sustentável e capaz de resolver as carências energéticas nacionais e mundiais.
O âmbito dos trabalhos será transversal ao sector da Energia, com enfoque também para as energias renováveis e o Oil & Gás.
Para além de governantes titulares das respectivas pastas que atendem o sector energético, está prevista a participação de representantes de instituições e de empresas públicas e privadas de cada país-membro, especialistas internacionais, empresários e especialistas de energia da CPLP, nomeadamente que vão fazer a apresentação e abordagem sobre os últimos desenvolvimentos técnicos e financeiros da transição energética.
A III Reunião dos Ministros de Energia da CPLP, agendada para o dia 28, vai decorrer numa das unidades hoteleiras da cidade capital, e será antecedida por uma reunião de peritos de Energia da comunidade, no dia 27, em Luanda.
Segundo dados do Ministério da Energia e Águas de Angola, mais de 60 por cento da matriz energética do país é de produção de energias limpas, fruto dos vários projectos implementados pelo Governo angolano e parcerias internacionais, que visam reduzir a utilização do diesel na produção de energia. A meta do Executivo é atingir 70 por cento até 2025.