O Grupo Parlamentar da UNITA manifestou o interesse de conhecer os resultados obtidos pelo Laboratório de Engenharia de Angola (LEA) e pelo Serviço de Protecção Civil e Bombeiros em relação ao verdadeiro estado do Lote 1 do Prenda.
que visitou o lote 1 do Prenda, disse que o objectivo foi constatar a possibilidade dos moradores transferirem os seus haveres para assegurar a estabilidade em casa de familiares e amigos, onde estão alojados provisoriamente.
Disse ter saído preocupada, com o facto de 46 dias depois do desalojamento das 42 famílias, ainda não se ter encontrado uma solução satisfatória. Explicou que, à luz da Constituição da República, "todos têm o direito à habitação condigna, que pode ser própria ou arrendada”.
"Durante a interacção com os moradores, foi possível aferir que alguns cidadãos que viviam neste edifício conseguiram adquirir os apartamentos. Outros ainda pagavam renda ao Estado, que tem responsabilidades acrescidas, enquanto proprietário, e não pode deixar o cidadão nesta condição”, reclamou Webba.
Precisou que a solução encontrada não é a mais desejável, pois ainda decorrem as aulas e deslocalizar alunos, trabalhadores, assim como idosos da sua zona para Maye Maye cria transtornos.
Apelou para que haja mais diálogo entre o Estado, enquanto garante da vida, saúde e dignidade humana, e o cidadão.