Académica e Libolo “acordam” empate no Estádio do Buraco

 

Académica e Libolo “acordam” empate no Estádio do Buraco

Júlio Gaiano | Lobito

Jornalista

A Académica Petróleos do Lobito e o Recreativo do Libolo "acordaram" empate a um golo, no desafio disputado, ontem, no Estádio do Buraco, a contar para a vigésima terceira jornada do Girabola 2022/2023. Desta vez, o público não barafustou, mas deixou o local aos resmungos, numa clara manifestação de insatisfação pelo resultado construído pela formação da casa.

03/04/2023  ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 11H31
Académica e Libolo “acordam” empate no Estádio do Buraco © Fotografia por: DR

O Recreativo do Libolo foi o primeiro a marcar, por intermédio de Francis (37'), aproveitando o deslize dos centrais Caprego e Jó na área das penalidades. Um golo que acabou por compensar a força e a raça patenteadas pelo médio-ofensivo em campo, sobretudo ao longo dos primeiros 45 minutos da contenda.

 Foi um autêntico abre-latas e como resultado acabou por facturar para a sua equipa que, diga-se de passagem, só não venceu por manifesta falta de sorte. Desperdiçou inúmeras oportunidades de golos feitos, com Caneta a evidenciar-se pela negativa. Aliás, bem substituído.

 No entanto, como quem não marca sofre, no segundo tempo do jogo, o quadro mudou de figura. Os estudantes tomaram conta das operações. Remeteram os touros na defensiva. Houve momentos em que abdicaram do ataque, ou seja, faziam-no a passos, revelando insegurança no seu último reduto.

 Ao aperceber-se da situação em que se encontrava o adversário em campo, José Agostinho "Tramagal" operou mudança no meio-campo e reforçou o ataque com mais uma unidade, perfazendo 3x4x3. A táctica resultou no golo do empate, rubricado no minuto 68', por intermédio de Kaporal. Foi um golo merecido e bastante aplaudido pelo público presente no Estádio do Buraco. A "ofensiva", mas sem resultado, pois o adversário estava determinado a não sofrer. Por isso, remeteu-se todinho à defesa.

 Contudo, a reviravolta no marcador só não aconteceu porque, ao cair do pano, Kaporal deixou-se desarmar, numa altura em que o guarda-redes Benvindo já estava completamente dominado. Daí a aflição do público que, apesar do inconformismo pelo desfecho do resultado, não barafustou, mas deixou o estádio do Buraco aos resmungos.

 A actuação da equipa de arbitragem liderada por Airton Makuta ficou marcada por alguns altos e baixos. Revelou insegurança na abordagem de (alguns) susceptíveis de sanções. Pior do que isso, foi mal coadjuvado pelos seus assistentes. Julgavam mal os foras-de-jogo. Os atletas protestavam, o público também e assim foi a sua actuação até o apito final, com o registo a roçar pela mediocridade.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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