A alpinista Beatriz Flamini abandonou a gruta onde viveu 500 dias, batendo o recorde de permanência subterrânea. A escaladora saiu com a ajuda de uma equipa técnica e reuniu-se com amigos e familiares.
Em declarações à comunicação social espanhola, a alpinista refere que nunca pensou em desistir da experiência e que "na verdade, não queria sair”. Relata que lidou com os problemas que foram surgindo com normalidade e um sorriso, referindo não ter qualquer noção temporal de quando se deu cada acontecimento. Beatriz, de 50 anos, viveu mais de um ano e meio numa gruta a 70 metros de profundidade em Granada, Espanha, sem qualquer contacto directo com o exterior ou até referências temporais. Faz parte do projecto "Timecave”, que tem como objectivo investigar os efeitos deste tipo de isolamento no corpo e mente humana.