Companhias aéreas africanas apresentam resultados robustos

  

A Associação Africana de Companhias Aéreas (AFRAA) indica que o tráfego em Março atingiu 94,8 por cento dos níveis de 2019, com a reabertura de mais rotas internacionais e turismo.

Num relatório divulgado recentemente, a associação de transportadoras africanas revela que as viagens aéreas africanas tiveram uma recuperação robusta, quase atingindo os níveis pré-pandêmicos.

Observa que os voos domésticos representaram 37 por cento do tráfego de Março, com voos intra-africanos em 31 por cento e viagens intercontinentais em 32 por cento.

Os dados também mostram que o número total de rotas intercontinentais operadas pelas companhias aéreas africanas excedeu os níveis pré-Covid desde Outubro de 2022.

A associação disse que as companhias aéreas africanas estão a caminho de reduzir as suas lacunas de receita em 2023.

Balanço

As companhias aéreas africanas perdem 3,5 mil milhões em receita em 2022, e 8,6 mil milhões em 2021.

A pandemia de Covid-19 atingiu duramente os africanos, pois as restrições de viagem levaram a aterragem de aeronaves.

Algumas companhias aéreas, como a Air Namibia e a Air Mauritius, fecharam completamente, enquanto outras, como a South African Airways e a transportadora de bandeira do Quênia (KQ) precisavam de um grande financiamento de resgate do Estado para continuar a voar.

Outras, como as companhias aéreas etíopes, converteram seus jactos de passageiros em cargueiros para compensar a redução do tráfego de passageiros.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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