Executivo quer mais angolanos a trabalhar para o Banco Mundial
O ministro indicou que o Executivo e o BM podem trabalhar em conjunto para montarem um programa que permita os angolanos realizarem estágios para melhor responderem aos concursos de ingresso na instituição financeira.
O Executivo, disse, tem o capital humano como a prioridade, dos três pilares que sustentam o Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027.
O governante afirmou, também, que este objectivo, juntamente com a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, configura o reforço da capacitação técnica dos quadros do sector público, através de estágios.
Mário Caetano João referiu que a concretização deste programa vai permitir que os quadros angolanos aproveitem as oportunidades de recrutamento que regularmente ocorrem no Banco Mundial. "Queremos mais angolanos a trabalhar para o Banco Mundial”, referiu.
Segundo a nota, a audiência com a vice-presidente do Banco Mundial para os recursos humanos teve como agenda principal a internacionalização de quadros angolanos especializados em matéria de economia para concorrerem para os diferentes departamentos da instituição financeira internacional.
A vice-presidente do Banco para os Recursos Humanos garantiu que, nos próximos dias, vai apresentar propostas com as diferentes formas de contratação de técnicos que vigoram na instituição, que compreendem programas específicos, janelas de recrutamento de jovens em África, quer sejam de universidades, empresas públicas e privadas.
Os Ministérios da Economia e Planeamento, das Finanças e o Banco Nacional de Angola estão a desenvolver o projecto de internacionalização de quadros angolanos em Matéria Económica, denominado "PICAME”.
Hoje, em Washington, está agendada uma mesa redonda ministerial de apoio à Ucrânia, que está a passar por uma tragédia, e que está a causar imenso sofrimento humano e económico, com graves repercussões regionais e globais. Nesta mesa redonda vão ser discutidas as necessidades de médio prazo da Ucrânia, projectos essenciais de recuperação e reconstrução, bem como as áreas de colaboração internacional.
Ainda para hoje, está agendado o painel sobre "governar com eficiências em tempos difíceis”, no qual vão ser abordados os problemas da Covid-19, mudanças climáticas, conflitos, constrangimentos fiscais e catástrofes meteorológicas. O painel sobre "acelerar o desenvolvimento em apoio de crises mundiais” e "empoderar as mulheres no seu rol de empresárias e lideres”, são os outros painéis em debate, hoje.