Rallie grava “Fruto Maduro” de Zau e Mukenga
Rallie vai apresentar o álbum em dois concertos no Brasil, marcados para os dias 6 e 7 de Julho, e, um mês depois, seguie-se a apresentação em Luanda. O cantor brasileiro Rallie, nome sugerido por Tim Maia, a grande voz da música do Barsil, apostou na carreira artística a partir do ano 2020, numa parceria com Gilberto Gil, à luz do projecto "Sonho", que já tem no mercado o álbum "Surpreendente!”, que conta com a participação de Filipe Mukenga.
Antes de enveredar pela vida artística, o músico esteve envolvido em projectos culturais, materializado no apoio a vários cantores, compôs e gravou músicas em Angola, como o "Canto à Alfabetização”, hino do Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar (PAAE)de Angola, gravado por dez músicos angolanos. Também fez "Força, palancas!” para a Selecção de Angola, em 2006, na Alemanha, canção gravada pelo renomado Filipe Mukenga, e "É hexa”, que gravou para a Selecção Brasileira, em 2018, com participação de Armandinho Macedo.
Rallie tem o álbum "Imersão 32D", com 13 faixas, e surge com tecnologia pioneira. O artista explica, "a pessoa que usar fone vai encontrar músicas imersivas, cujos efeitos causam a sensação de que os sons estão sendo reproduzidos em diversas direcções”. Os áudios mixados com essa tecnologia, disse, é possível sentir, também, o eco e a distância dos sons como se o ouvinte estivesse numa apresentação ao vivo". O músico apresenta um repertório com releituras de canções que estão no seu imaginário desde a infância. Trata-se de composições ou interpretações de ídolos brasileiros como Tim Maia, Paulo Diniz, Altay Veloso, Waldick Soriano e Benito de Paula, por exemplo, ou de músicos estrangeiros como Filipe Mukenga, Adélia, Amália Rodrigues, Michel Jackson, entre outros. Apresenta versões com interpretações próprias, com base na experiência musical adquirida em Angola e noutras paragens do mundo.
Rallie, conhecido no meio jornalístico como Raimundo Lima, é professor, consultor de imprensa, especialista em Direito Eleitoral e empresário, tendo sido presidente da AEBRAN- Associação de Empresários do Brasil em Angola. O agora músico foi coordenador técnico da reforma das publicações da Edições Novembro e do grupo Aldeia Global, onde desenvolvia actividades em diversas áreas, nomeadamente comunicação, educação, desminagem, infra-estrutura, tecnologia de informação e de responsabilidade social.