Recuperação do Investimento Directo aumenta


O saldo do investimento directo em 2022 foi deficitário em 6, 1 mil milhões de dólares, contra 3, 2 mil milhões apresentado no ano anterior, justificado, principalmente, por aumento dos investimentos recuperados pelas empresas do sector petrolífero.

Desde o ano de 2015, os novos investimentos no sector petrolífero têm sido inferiores aos investimentos recuperados. Os Estados Unidos da América, França e Itália foram os países que se destacaram no que se refere a origem do investimento directo estrangeiro destinado ao sector petrolífero.

Quanto  ao sector não petrolífero, o destaque recaiu para a África do Sul, Ilhas Maurícias e Emirados Árabes Unidos.

No entanto, os fluxos líquidos dos capitais de médio e longo prazo (dívida externa pública) foram positivos, apesar da redução em 130,3 mil milhões de dólares, ao passar de 1, 3 mil milhões em 2021 para 1, 2 mil milhões em 2022, devido à redução dos desembolsos externos, não obstante a redução das amortizações da dívida. Os outros capitais registaram uma redução do seu défice na ordem de 11,6 por cento em 2022, ao fixar-se em 2, 9 mil milhões de dólares, contra os 4, 2 mil milhões do ano anterior.

O resultado desta conta foi influenciado pela emissão de títulos de dívida (Eurobonds) e aumento dos créditos comerciais.

Com este desempenho dos fluxos das contas corrente, de capital e financeira, segundo o documento, a balança de pagamentos encerrou o ano de 2022 com um ganho em termos de activos de reserva de 891,5 mil milhões de dólares, ou seja, 2,6 por cento inferior a acumulação de reservas do ano anterior.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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