Restos mortais de D. Congo foram a enterrar em Tenda

Os restos mortais do bispo da igreja católica das Américas, dom Jorge Casimiro Congo, já repousam desde quarta-feira, no cemitério da localidade do Tenda, no município de Cacongo.

Para o funeral, acompanharam o "Padre Congo”, até à última morada, mais de cinco mil pessoas, entre fiéis da igreja, em que o malogrado foi líder, de outras congregações religiosas locais, bem como membros do Governo de Cabinda, amigos e familiares.

A cerimónia das exéquias fúnebres decorreu na residência do malogrado, no centro da vila de Lândana (Cacongo) e a descida da urna a sepultura foi antecedida da missa de corpo presente, celebrada pelo arcebispo Emanuell Dick, proveniente de Ponta Negra, República do Congo, ligada às Igrejas Independentes Congolesas.

Homenagem

A governadora de Cabinda, Mara Quiosa, escreveu no livro de homenagem que "Angola, de forma geral, e Cabinda, em particular, perdeu um dos melhores filhos, um patriota, professor, pai, amigo e irmão”.

O bispo da Diocese de Cabinda, dom Belmiro Tchissengueti, destacou as qualidades do malogrado, que faleceu no passado dia 6 deste mês, no Hospital Geral de Cabinda, vítima de doença. "Jorge Casimiro Congo foi um homem de grande inteligência, vasta cultura e de grande referência na igreja católica, onde esteve durante décadas a desempenhar o sacerdócio antes de aderir a igreja católica das Américas”, disse.

De acordo com dom Belmiro Tchissengueti, o padre Congo, enquanto sacerdote ligado à igreja católica romana, "deu um grande contributo na pregação, dinamização da liturgia, criação de um cancioneiro adaptado à realidade de Cabinda e na criação de grupos apostólicos locais como os Samaritanos, Massuela e Lutambi”.