O ex-chefe do Partido Comunista chines em Hangzhou, província de Zhejiang, no Leste da China, Zhou Jiangyong, é acusado de ter recebido subornos, directamente ou por meio de parentes, totalizando mais de 193 milhões de yuans (US$ 28 milhões), noticiou, ontem, o Global Times.
A Procuradoria do Povo em Chuzhou, província de Anhui, também no Leste da China, revelou que nos últimos 20 anos, de 2001 a 2021, Zhou tem feito uso dos cargos de chefe de condado a chefe do Partido em Hangzhou, para fornecer assistência a empresas e indivíduos relevantes em assuntos como projectos de construção, contratação, aquisição de terrenos, entre outros favores comerciais.
Durante o processo, o político recebeu ilegalmente propriedades, directamente ou por meio de sua família, totalizando mais de 193 milhões de yuans (US$ 28 milhões) em equivalência.
Durante o julgamento, Zhou se declarou culpado no tribunal. O veredicto final será conhecido brevemente.
Zhou foi submetido a investigações disciplinares e de supervisão pela Comissão Central de Inspeção Disciplinar do PCC (CCDI) e pela Comissão Nacional de Supervisão em Agosto de 2021 e foi expulso do Partido e de cargos públicos por violar leis e disciplinas em Janeiro de 2022.
Segundo a CCDI, o ex-funcionário ignorou o espírito do Governo Central, conspirou com a capital e apoiou a expansão desordenada da capital. Zhou é acusado de ter violado as regras ao interferir na economia de mercado e se envolver em actividades corruptas juntamente com os seus familiares.
A China tem intensificado os esforços para combater a corrupção e outros tipos de violações disciplinares. O principal órgão de vigilância anticorrupção da China abriu 138.000 casos e puniu 111.000 indivíduos em todo o país no primeiro trimestre do ano. Entre estes, está um funcionário que anteriormente era classificado no nível ministerial e 633 estavam no nível de escritório.