O abate indiscriminado de árvores, as queimadas anárquicas, a falta de tratamento de resíduos sólidos e a educação ambiental, a nível do Zaire, estão a preocupar os ambientalistas locais, que manifestaram a inquietação durante um debate sobre “A necessidade de preservação do meio ambiente” realizado, ontem, em Mbanza Kongo.
Para o chefe de departamento do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) no Zaire, João Domingos, o abate indiscriminado de árvores na região é preocupante, devi-do à falta de uma educação ambiental. "É difícil precisar o número de árvores é abatidas, diariamente, na região, em função da vasta floresta, mas chamamos a atenção que entre o abate e a renovação dos recursos demoram-se anos. Antes de desmatar uma área para fazer uma fazenda ou uma lavoura, deve-se solicitar a elaboração de um estudo de impacto ambiental”, pediu.
Conselho aos jovens
O primeiro secretário provincial da JMPLA no Zaire aconselhou, ontem, em Mbanza Kongo, os estudantes do Instituto Médio Politécnico de Administração e Gestão (IPAG), a preservarem o meio ambiente, através de acções de plantação de árvores e campanhas de saneamento.
Agostinho Zantoto disse, durante uma palestra sobre "A preservação e conservação do meio ambiente”, realizada em Mbanza Kongo, que é preciso consciencializar os jovens sobre a importância da plantação de árvores, preservação do meio ambiente e dos espaços verdes.