A comissária para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável da União Africana, a angolana Josefa Sacko, disse, em Durban, na África do Sul, que “o continente precisa de ligações mais fortes entre a ciência, a inovação e o agro-negócio”, para que se consigam criar sistemas alimentares resilientes, capazes de resistir a futuros choques.
De acordo com uma nota enviada ao Jornal de Angola, a diplomata falava na cerimónia de abertura da Semana Africana do Agro-negócio e da Ciência. Na ocasião, Josefa Sacko referiu que a integração de práticas agrícolas inteligentes em termos climáticos, tirando partido das tecnologias digitais e implementando sistemas eficazes de alerta precoce, constitui um poderoso reforço para a capacidade de adaptação dos sistemas alimentares.
"A ciência sempre foi o alicerce do progresso e a agricultura não é excepção. O investimento na investigação científica e a aplicação de tecnologias avançadas foram a base da revolução verde que passou ao lado de África”, sustentou Sacko, que defendeu "uma cultura de inovação” para "desbloquear novas oportunidades e encontrar soluções criativas para problemas de longa data”.
Tags
Política