O número de pessoas deslocadas no Burkina Faso aumentou para dois milhões, a maioria das quais mulheres e crianças, devido à violência provocada pela Al Qaeda e pelo grupo Estado Islâmico, indicam dados do Governo.
Segundo o Governo, citado ontem pela AFP, a crise humanitária agrava-se, sendo que o conflito obriga as populações a deslocarem-se das zonas agrícolas para áreas urbanas cada vez mais congestionadas ou para campos de deslocados internos improvisados e sem condições.
As Nações Unidas indicaram, recentemente, que não foi alcançada "nem a metade” dos 800 milhões de dólares de ajuda que foram solicitados internacionalmente em 2022.
O ano passado, houve dois golpes de Estado: os líderes militares prometeram travar a insegurança, mas os ataques da jihad islâmica agravam-se desde que Ibrahim Traoré tomou o poder em Setembro de 2022.
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