A Polícia queniana esteve envolvida na morte de 12 pessoas, incluindo duas crianças, durante violentas manifestações da oposição em Março, disseram nesta terça-feira dois grupos de direitos humanos, denunciando a falta de responsabilidade.
Segundo a Reuters, a Human Rights Watch (HRW) e a Amnistia Internacional disseram ter documentado 12 mortes durante três dias de protestos antigovernamentais convocados pelo veterano líder da oposição Raila Odinga, devido à crise do custo de vida e às disputadas eleições do ano passado.
Eles disseram, num comunicado conjunto citado pela Efe, que "comprovaram 12 assassinatos em entrevistas com familiares e testemunhas”. Segundo dados do Governo, apenas três pessoas morreram durante os distúrbios de Março, incluindo um polícia.
O Parlamento do Quénia estabeleceu a Autoridade Internacional de Supervisão da Polícia (IPOA) em 2011 para fornecer escrutínio civil de uma instituição poderosa, também considerada uma das mais corruptas do país.
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