Esposa do líder juvenil da CASA-CE “escapa” de rapto após marido denunciar perseguição e ameaças de morte

 

Esposa do líder juvenil da CASA-CE “escapa” de rapto após marido denunciar perseguição e ameaças de morte

Esposa do líder juvenil da CASA-CE “escapa” de rapto após marido denunciar perseguição e ameaças de morte

Depois de Isidro Ventura, Secretário Provincial da juventude da CASA-CE em Luanda, ter feito denúncias sobre intolerância e perseguição política que tem passado, por quais actos responsabiliza indivíduos do partido no poder, revela que a sua família corre certo riscos.

De acordo com as suas declarações, ao Angola24Horas, a sua esposa, cuja identidade repouso sob anonimato, recentemente, por pouco não foi raptada se não houve pronta intervenção de efectivos da polícia de Viana, ao interpelar os supostos raptores.

“Segundo a minha esposa, saindo trabalho, quando pegava o taxi de regresso à casa, uma viatura turismo de cor cinza, (é tudo que ela se lembra), com 3 pessoas a bordo, entre elas dois homens e uma mulher, parou a frente dela. Quando os ocupantes tentaram descer para lhe pegar, aí aparece o policial que solicitou a identificação do condutor. Não tendo nenhum documento, os 3 foram levados à esquadra”, contou.

“Eu peço aos órgãos de direito, que protejam a minha família. Somos todos filhos da mesma mãe Angola. O facto de vestir uma camisola partidária diferente, não me inibe dos meus direitos como angolano. Todos se lembrar da frase do Presidente João Lourenço a quando sua tomada de posse sobre a igualdade de direitos na justiça”, apelou, Isidro Ventura.

Entretanto, em entrevista exclusiva ao Angola24Horas, a esposa do político confirmou a ocorrência dos factos, acrescentando que não soube do destino dado aos suspeitos, pois os policiais deixaram-na no local, não tendo solicitado qualquer esclarecimento ou depoimento dela, mediante os factos.

Também, revelou que dias depois passou a receber telefonemas com número privado, cujos discursos giravam em torno de cobranças de tudo e qualquer coisa que ela não fazia ideia, o que a obrigou a desactivar o seu telefone por alguns dias.

“Lembro-me apenas de ter algum atraso no pagamento da cota do condomínio. Mas os números eram privados e não devia retornar as ligações. Também, se fosse da coordenação do condomínio, as ligações seriam com números normais e fariam cobrança específica e não simplesmente dizendo paga o que deves”, detalhou a mulher.

No início de março corrente, Isidro Quiangala Ventura, Secretário Provincial da JPA-Luanda, braço juvenil da CASA-CE, fez denúncias graves contra elementos do partido no poder em Angola, MPLA, dando conta de que, depois de ter assumido o cargo de Secretário Provincial da JPA, braço juvenil da CASA-CE em Luanda, em 2021, a sua vida começou a ser um terror em silêncio.

De acordo com Isidro Ventura, militantes dos Cap's do MPLA em Luanda, começaram a proferir ameaças contra a sua integridade física, e, prometendo o pior, caso este fosse denunciar os factos a uma esquadra policial ou mesmo se levasse o caso à super estrutura da referida Coligação.

“O Senhor Casimiro, membro do MPLA e da comissão de moradores do Zango 3, A, antigo coordenador da comissão de moradores no distrito urbano do Sambizanga, bairro, Morro dos Boys, obrigou-me a ter que convocar uma reunião familiar, pois, dizia que os jovens do Bairro estavam a ser desviados por mim para a CASA-CE, os jovens são do MPLA, e que eu tinha que sair do bairro, como se de uma propriedade privada sua se tratasse”, denunciou, salientando que, seus tios, seu irmão (de feliz memória) e sua mãe, foram ter com este mesmo senhor para parar com as ameaças.

Segundo conta, depois de ter ocorrido isto, as ameaças começaram a intensificar e a ganhar outros contornos, pois mensageiros anónimos iam em sua direcção dizendo: “Estás a se mexer muito. És teimoso. Insista e verás. Você sabe bem o que fizemos com Kassule e Kamulingue!”

“Todos sabemos o que aconteceu com os nossos irmãos Cassule e Comolingui. Foram mortos e seus corpos jogados ao rio para alimentar os jacarés. Estas eram as palavras que os indivíduos mensageiros traziam para me aterrorizar”, observou, Ventura.

Entretanto, realçou que pelo tom da ameaça, a sua família preferiu abafar a situação e internamente resolveu-se que devia sair de Luanda, mas sem que soubessem o seu destino, tomando, então, o voo em janeiro último para o exterior do país.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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