FLY Angola inicia voos com destino a República Centro Africana
A FLY Angola inicia, este ano, com novos serviços de voos regionais, a partir da cidade de Bangui, República Centro Africana (RCA), para vários países do continente africano, segundo indica uma nota da companhia aérea privada.
Com a denominação "FLY Centro-Afrique”, a companhia aérea, com sede em Bangui, vai ligar as cidades de Douala (Camarões), Brazzaville (República do Congo), N´djamena (Chade), Kinshasa (RDC), com tempo e tarifa de viagem reduzida.
Segundo a nota da "FLY Angola”, a ideia da exploração do mercado aeronáutico da República Centro Africano surge da vontade do Governo daquele país, com o objectivo de colmatar a escassez de voos regionais regulares em Bangui. Para a concretização deste objectivo, a "FLY Angola” desenvolveu um Plano de Negócios, que culminou com a criação de uma transportadora aérea, provisoriamente, que vai contribuir para o crescimento do mercado aeronáutico da República Centro Africana.
O director-geral da "FLY Angola”, Belarnicio Muangala, citado no documento, disse que a constituição da "Fly Centro-Afrique” marca o início de um plano de exploração de novos mercados aéreos em África, que possuem um grande potencial, que vai facilitar o aumento da procura de serviços de voos que vai ser servido com segurança e qualidade. "Por exemplo, o serviço de voo directo a partir da cidade de Bangui, para Brazzaville, passará a ser feito em 90 minutos, ao contrário de 11 horas, que se fazia anteriormente”.
Em Bangui, a delegação da "FLY Angola” manteve encontro com o Presidente da República Centro Africana, Faustin Archange Touadéra, a quem foi apresentado o Plano de Negócios e a Estratégia de Operacionalização no mercado aeronáutico do país.
Durante os contactos, em Bangui, a delegação da "FLY Angola” teve, igualmente, reuniões com operadores do sector aeronáutico, que apresentou as vantagens competitivas dos serviços a serem prestados na RCA. Segundo dados da Organização Internacional da Aviação Civil (OIA) prevê-se o aumento do tráfego aéreo, em África, entre 3,8 e 4,3 por cento, até 2035.