Balança de pagamentos fecha com ganho de Usd 891,5 mil milhões

A balança de pagamentos do pais encerrou o ano de 2022 com um ganho em termos de activos de reserva de 891,5 mil milhões de dólares, ou seja, 2,6 por cento inferior a acumulação de reservas do ano anterior.

Os dados constam do relatório sobre a balança de pagamentos do Banco Nacional de Angola (BNA).

Segundo o documento que o JA teve acesso, a conta corrente da balança de pagamentos do pais registou um saldo superavitário de 11, 7 mil milhões de dólares, equivalente a 11,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o que representa um aumento de 40 por cento em relação ao ano anterior.

O documento acrescenta que o comportamento da conta corrente foi impulsionado pela melhoria substancial do saldo excedentário da conta de bens, apesar do aumento dos défices nas contas de serviços, rendimentos primários e secundários.

Por outro lado, segundo o documento, o saldo superavitário da conta de bens registou um aumento de 50,4 por cento, ao passar de 21, 7 mil milhões de dólares em 2021 para 32, 7 mil milhões em 2022, como resultado do crescimento das receitas de exportação de bens, sobretudo de petróleo bruto, apesar do aumento registado nas despesas de importação de bens e serviços.

No que se refere as receitas de exportação, o documento  sustenta que os valores aumentaram em 49 por cento fixando-se agora em 50 mil milhões de dólares em 2022, contra 33, 5 mil milhões do ano anterior, justificado pelo comportamento das exportações petrolíferas, que representaram cerca de 94,9 por cento do valor total, com ênfase para o aumento das exportações de petróleo bruto em 44,6 por cento.

Segundo o documento, a subida das receitas de exportação de petróleo bruto foi influenciada, sobretudo, pelo efeito preço que teve um impacto de 99,1 por cento sobre as receitas de exportação, ao passo que o efeito quantidade teve um impacto ligeiro de apenas 1,4 por cento

Países de exportações

Dentre os principais países de destino das exportações de petróleo bruto angolano, a China manteve-se na primeira posição, com uma quota de 53,6 por cento, seguida da Índia e França com 9,2 e 5,9 por cento, respectivamente. Ao longo do ano de 2022, verificou-se uma alteração da composição dos principais importadores de petróleo bruto de Angola, com a ascensão de alguns países europeus, como a França, os Países Baixos e a Itália.

O relatório assegura, que as exportações do sector não petrolífero, continuam com um peso residual e, muito dependentes do sector diamantífero, cujas exportações aumentaram de 1,5 mil milhões de dólares em 2021 para 1, 9 mil milhão no período em referência.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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