Habitantes da Centralidade do Lobito, na província de Benguela, vão, nos próximos meses, ver melhorado o abastecimento de água, com a construção de um sistema de captação.
Explicou que as obras começaram no ano passado, para minimizar o défice que se tem registado. Garantiu que, além da zona alta, em quase toda a localidade do município decorrem trabalhos no âmbito das obras integradas, que visam a melhoria da qualidade de vida da população.
Relativamente ao sistema de água, disse, vai servir para os habitantes da centralidade, bem como abastecer toda a zona alta do Lobito.
Acrescentou que o objectivo é fazer com que as famílias deixem de recorrer a meios alternativos para ter água, tais como cacimbas, motorizadas de três rodas (vulgo kaleluias) ou camiões cisterna, com os quais alguns cidadãos comercializam água retirada em rios, valas e chimpacas.
António César apela à população no sentido de manter a calma e esperança em dias melhores, pautando por uma conduta de conservação do bem público.
Realidade da infra-estrutura
A Centralidade do Lobito, construída na zona alta do município com o mesmo nome, conta com 3.000 unidades habitacionais, das quais 856 vivendas e 2.144 apartamentos, numa área de 290 hectares.
No referido projecto estão disponíveis moradias de tipologia T3 e edifícios habitacionais de dois e três pisos, de tipologia T3.
A centralidade foi concebida para albergar 18 mil habitantes, acautelando-se a construção de redes eléctricas, de abastecimento de água, de drenagem de águas pluviais e residuais, reservatórios elevados, estação de bombagem de água, iluminação pública, arranjos exteriores e arruamentos.
O projecto da centralidade contempla, também, a construção de três jardins-de-infância, duas escolas primárias, uma escola secundária e áreas de lazer, estando reservados espaços para a construção de edifícios para instituições públicas, centro religioso e um edifício administrativo.
A Centralidade do Lobito está com uma taxa de ocupação acima de 80 por cento.