Cidade da China arrecada dois biliões de kwanzas
O gestor de marketing e comunicação disse que a maior parte dos produtos comercializados pelas 400 lojas que funcionam na cidade da China são produzidos em Angola, o que permitiu reduzir o volume de importações para o país. "No início da nossa actividade, e como forma de atrair o investimento chinês, os produtos que comercializávamos vinham da China, mas felizmente, o mercado angolano cresce a cada dia que passa, e hoje, conseguimos superar as necessidades da população, com a montagem de fábricas no país”, referiu.
Mais de 30 mil empregos
Leonel Cipriano disse que com a instalação de várias fábricas chinesas em Angola para superar a demanda de produtos por parte da população angolana, permitiu gerar mais de 30 mil empregos no seio dos angolanos, dos quais, 10 mil postos de trabalho directos, e mais de 20 mil indirectos.
"Temos estado a contribuir para o crescimento da economia angolana, encorajando os nossos parceiros a produzirem mais e gerar empregos, sobretudo, para os jovens. A cidade da China é visitada por mais de 80 mil pessoas por dia, o que está a forçar os investidores que produzem no exterior, a produzirem no país, para que possamos ajudar a arrecadar mais recursos financeiros para os cofres do Estado”, disse.
Shoppings centers
O responsável disse que, depois de 2020, a cidade da China começou a tornar-se pequena pelo número visitantes que recebe todos os dias, e para se inverter o quadro, segundo Leonel Cipriano, a African Sunrise está a investir num outro Shopping Center, cujas obras estão na fase final, para diminuir as enchentes de clientes que se verificam no centro.
"A par deste Shopping Center, estamos, igualmente, a construir um dos maiores centros comerciais de África, nas imediações de Cacuaco, junto a via expressa. Estamos, também, a expandir os nossos serviços pelo país, sendo Luanda, como principal ponto de referência. Neste momento, estamos a investir no Zaire, Uige, Cuando Cubango e Cunene”, destacou.