Dizem que, a uma certa idade, nós as mulheres nos fazemos invisíveis. Que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.

 

Dizem que, a uma certa idade, nós as mulheres nos fazemos invisíveis. Que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.

Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, mas pode ser. 

Porém, nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência.

Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte. Com suas misérias e suas grandezas. 

Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não corresponder às expectativas dos outros.

E apesar disso…

Gostar de mim

Quando me olho no espelho e procuro quem fui… sorrio àquela que sou… 

Me alegro do caminho andado, assumo minhas contradições. 

Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixá-la de lado porque agora me atrapalha. 

Seu mundo de ilusões e fantasias, já não me interessa. 

É bom viver sem ter tantas obrigações. 

Que bom não sentir um desassossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.


Blandinne Faustine

Pedro João Cassule Manuel Manuel

• Desejo fazer parte da equipe e actuar na ária de informática. Acredito que poderi executar meus conhecimentos teóricos e práticos e ajudar no crescimento da empresa e do grupo de trabalho.

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