Presidente turco condena entrada de israelitas em mesquita de Al-Aqsa


Presidente turco condena entrada de israelitas em mesquita de Al-Aqsa

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou, domingo, numa conversa por telefone com o líder iraniano, Ebrahim Raisi, que os soldados israelitas passaram a linha vermelha, ao pisarem na mesquita de Al Aqsa."A Turquia não pode ficar em silêncio diante desses ataques. Pisar na mesquita de Al-Aqsa é a nossa linha vermelha. Os palestinos não estão sozinhos. Condeno os actos viris contra a primeira qiblah dos mu-çulmanos em nome do meu país e do meu povo, e peço que os ataques sejam interrompidos o mais rápido possível", avisou.

Segundo Erdogan, o mundo árabe precisa estar unido, e continuar os esforços conjuntos nas plataformas internacionais, especialmente na Organização de Cooperação Islâmica (OIC) e na ONU, para preservar o status de lugares sagrados.

Em declarações a media local, a Polícia israelita justificou a entrada na mesquita de Al-Aqsa depois que jovens mascarados se esconderam dentro da mesquita no topo do Monte do Templo com fogos de artifício, porretes e pedras e se recusaram a sair pacificamente.

Os oficiais acreditavam que o grupo pretendia atacar os judeus que visitavam o monte na véspera da Páscoa.

O vídeo em que aparece a Polícia a espancar palestinos na mesquita se tornou viral e provocou indignação em todo o mundo muçulmano. A Polícia disse em resposta que eles foram atacados directamente.

A postura do líder turco representa uma aparente mudança de Ancara em relação ao conflito israelo-palestino uma vez que, em 2022, a Turquia mantinha uma relação de proximidade com Israel.

Durante esse perído, as autoridades turcas alertaram que a deterioração na situação israelo-palestino que poderia levar a tendências semelhantes nos laços Jerusalém-Ancara.

 

  Erdogan conversa com homólogo israelita

O líder turco conversou por telefone com o Presidente de Israel, Isaac Herzog, para discutir os ataques das forças israelita aos locais sagrados.

"O Presidente Erdogan falou por telefone com o Presidente Isaac Herzog de Israel. A ligação abordou o ataque das forças de segurança israelitas contra a mesquita de Al-Aqsa, o ataque ao Qibla Masjid e a postura dura em relação às pessoas em locais sagrados", twittou o gabinete presidencial.

Erdogan disse que as tensões, que "também se espalharam para Gaza e Líbano, não deveriam aumentar durante este período delicado, quando o Ramadã coincidiu com Pessach [Páscoa]”, de acordo com o escritório.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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