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O projecto de construção da estação compacta de captação e tratamento de água potável, criado a partir do rio Lussue, para abastecer 28 mil famílias de Ndalatando, no Cuanza-Norte, é concluído em Junho próximo.
Até ao momento, frisou, estão pagos, 22 por centos dos mais de três mil milhões de kwanzas, que é o custo geral da empreitada. A fonte de captação, avançou, tem a capacidade para 200 metros cúbicos, por hora, enquanto a estação de tratamento vai bombear 150 metros cúbicos.
A água, explicou, vai ser transportada por uma tubagem de sete quilómetros e 700 metros, para contemplar as famílias dos bairros Vieta, Mesquita e Sassa. O projecto, continuou, está erguido numa área de 2.400 metros quadrados, com uma zona externa na qual constam quatro girafas, para o abastecimento de camiões cisternas.
Com base nas informações obtidas durante a visita do ministro, os empreiteiros esclareceram que as obras de execução física estão a 47 por cento. A fonte de captação tem capacidade para 660 metros cúbicos de água, por hora, com uma conduta de 141 quilómetros.
João Baptista Borges frisou que até Dezembro próximo, a água pode chegar aos projectos do Lucala e Mucari, para que em Julho do ano que vem o primeiro possa abastecer de forma efectiva, a população de Ndalatando.
Fez saber que o projecto abarca de igual modo a criação de 15 mil ligações domiciliares, para além de uma adenda que vai beneficiar os moradores da vila de Lucala e arredores, cujas sobras podem arrancar a qualquer momento, depois de ultrapassadas, questões ligadas a validação do projecto, a nível do tribunal de contas.
Ressaltou que os nove camponeses por indemnização, com lavras a nível do percurso dos 33 quilómetros da tubagem de transporte da água até Ndalatando, vão receber um total de 25 milhões de kwanzas, como compensação.
Revelou que o processo de desminagem ao longo do trajecto já está concluído, estando o seu pelouro a aguardar o respectivo certificado, por parte doMinistério da Defesa.
Inaugurada ontem, pelo ministro, o empreendimento tem uma linha de transmissão de 60 KV, derivada da subestação eléctrica de Ndalatando, com potencial para 40 MVA e uma potência disponível de 32 MW.
O ministro explicou que o projecto consta do programa do Executivo de expandir os recursos energéticos do país, a nível das cidades e vilas do Cuanza-Norte, assim como do reforço da capacidade eléctrica da comuna da Canhoca, no Cazengo, e parte do município do Ngonguembo e do futuro projecto minério de Cassala-Kitungo, em Cambambe.
A comuna de Kiluanje que dista a 18 quilómetros da vila do Golungo-Alto, também é uma das contempladas, cujas obras da extensão dos postos começam a ser feitas no decurso do segundo trimestre do ano em curso.
No caso particular do Cuanza-Norte, frisou, o processo de electrificação nacional já beneficiou as dez sedes municipais que compõem a circunscrição, além da existência de outros projectos que vão alimentar seis sedes comunais.
O Estado angolano, disse, pretende levar, até 2025, energia eléctrica até 55 por cento da população nacional.