Botafogo visitou e derrotou, pelo final da noite de domingo, o Flamengo, por 3-2, numa partida que ficou marcada pela expulsão de Luís Castro, no arranque da segunda parte, por protestos dirigidos à equipa de arbitragem.
"Alegou não ter autorizado a substituição da sua equipa, mesmo após o jogador substituto estar pronto para o acto, com o cartão de substituição entregue ao quarto árbitro. Fui informado pelo quarto árbitro que o jogador disse estar pronto para a substituição", prossegue. "Após ter levantado a placa de substituição, o técnico tinha desistido pela terceira vez do acto, proferindo repetidamente as seguintes palavras 'Quem manda na minha equipa sou eu', ainda so-cando o ar", completa.
O treinador português perdeu as estribeiras com a árbitra, Edina Alves Batista, quando esta insistiu em autorizar a substituição de Júnior Santos por Leonel di Plácido, durante a marcação de um pontapé de canto, e, depois de ser avisado, viu mesmo o cartão vermelho. "A árbitra comanda a equipa dela, e eu comando a minha. Eu tinha dito que não queria substituições na bola parada, porque o jogador que ia retirar de campo é alto, e ia colocar um jogador mais baixo", começou por afirmar o técnico, citado pelo mesmo portal.