Aberta recolha de contribuições para travar queimadas no país

O Ministério do Ambiente promove, desde a semana passada, um programa de recolha de contribuições sobre as formas de prevenção e combate às queimadas, que se têm estado a registar em várias províncias.

Os dados foram tornados públicos, segunda-feira, em Luanda, pela secretária de Estado para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável. 

Paula Coelho, que falava à margem da Feria Ecológica, em alusão ao Dia Mundial do Ambiente, assinalado ontem, disse que, depois de recepcionadas, as propostas serão submetidas ao Executivo.   

A secretária de Estado para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável acrescentou que, depois da aprovação final das contribuições, vai se entrar na fase de sensibilização no sentido de se evitar as queimadas e pautar-se pelo uso correcto da terra.  

A governante explicou que, na semana passada, foi feito um levantamento a nível nacional, com o apoio do governo da Austrália e do Fundo Verde para o Clima, com o qual se constatou que o país está a perder muitos solos aráveis devido às queimadas.

Sobre a Feira Ecológica, Paula Coelho disse ter gostado das exposições dos alunos de escolas do ensino médio na capital do país, acrescentando que, de forma gradual, os jovens estão a compreender a necessidade de se preservar o meio ambiente, para a sobrevivência do ser humano.  

Segundo Paula Coelho, um dos principais instrumentos de fiscalização e regulação do meio ambiente é a estratégia nacional de educação e consciencialização ambiental, onde o pilar fundamental é cidadão. 

"Elogiamos as escolas que participaram na Feira Ecológica e apelamos que continuem a ensinar os adolescentes, jovens e a população em geral no sentido de cuidarem dos recursos naturais e preservarem tudo aquilo que a natureza nos oferecemos”, realçou a secretária de Estado para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável.

 

  Ministra da Educação defende protecção da fauna e da flora

Ao presidir ao acto central do Dia Mundial do Ambiente, em representação da Vice-Presidente da República, a ministra da Educação, Luísa Grilo, disse que as mudanças climáticas que assolam o mundo resultam da forma inamistosa como as pessoas se relacionam com o ambiente, o que representa um sério risco para a sobrevivência das espécies na terra e nos oceanos. 

Luísa Grilo acrescentou que, para salvaguardar o meio ambiente, é indispensável a participação consciente de todos, pois o planeta é o único lar que garante a vida e o desenvolvimento humano.  

"Daí ser urgente a adopção de novos comportamentos que sejam amigos do ambiente e que por via destes se estabeleça uma relação de perfeita harmonia entre o homem e a natureza”.  

Segundo a ministra da Educação, os projectos apresentados na Feira Ecológica pelas escolas, centros de investigação e associações ambientais são resultados das acções de Educação Ambiental, que têm sido realizadas, demostrando, assim, o quão decisiva é a educação para a tomada de consciência e actuação em relação ao ambiente.

Durante a Feira Ecológica foram premiadas três escolas que apresentaram projectos inovadores sobre a recolha, tratamento e protecção do ambiente no geral e nos oceanos, em particular.  Das instituições constam o Instituto Politécnico Industrial de Luanda (IMPIL), que saiu em terceiro lugar, a Escola de Saúde Castelo, tendo ficado em segundo lugar, e em primeiro o Instituto de Telecomunicações de Luanda (ITEL).

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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