Anúncio do corte de produção não impulsionou os preços do petróleo

A Arábia Saudita anunciou um corte adicional de 1 milhão de barris por dia, mas o anúncio foi ofuscado por preocupações com a demanda.

No último domingo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) fechou um acordo para estender os cortes de produção até 2024 e dar aos Emirados Árabes Unidos uma cota maior no próximo ano, de acordo com um comunicado do grupo.

No entanto, a Arábia Saudita, maior exportadora da commodity, fará um corte voluntário adicional de 1 milhão de barris de petróleo por dia, como parte de um acordo fechado pelo cartel.

O mercado de petróleo reagiu à notícia com alta na véspera, chegando a subir mais de 3% no intraday, mas depois amenizou os ganhos. O contrato futuro do Brent para Agosto fechou com avanço de apenas 0,76%, a US$ 76,71 o barril, após ter chegado a saltar 3,4% na máxima da sessão.

Ontem terça-feira, 6, porém , o mesmo contrato caiu 1,68%, a  75,42, dólares  com temores de desaceleração global ofuscando o corte de produção, corroborando a visão de analistas de que o corte de produção da Arábia Saudita poderia dar certo suporte para o mercado de petróleo, mas no curto prazo, com outros factores impactando os preços.

No mesmo dia, o mercado repercutiu com  o noticiário a apontar  preocupações de recessão após os dados do PMI de serviços nos EUA.

O crescimento do sector de serviços dos Estados Unidos perdeu força em Maio com a desaceleração de novos pedidos, levando uma medida dos preços pagos pelas empresas por insumos a uma mínima de três anos, o que pode ajudar o Federal Reserve na luta contra a inflação.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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