Egipto e Israel acordaram nesta terça-feira aumentar a vigilância nas suas fronteiras para combater o narcotráfico, após a morte de três soldados israelitas e de um oficial egípcio, durante uma perseguição a contrabandistas com troca de tiros.“Egipto e Israel acordaram aumentar as câmaras e as torres de vigilância na fronteira, assim como incrementar as patrulhas na zona”, indicou à agência de notícias espanhola EFE uma fonte de segurança, que pediu anonimato.
Três soldados israelitas foram mortos a tiro no sábado perto da fronteira com o Egipto por um polícia egípcio que foi abatido, indicou o exército israelita, um incidente que ainda não foi completamente esclarecido. O Exército egípcio disse, por sua vez, que um "membro das forças de segurança que perseguia traficantes de droga” atravessou um posto de controlo entre os dois países. De acordo com esta versão, seguiu-se "uma troca de tiros com as forças de segurança israelitas que deixou três mortos do lado israelita”. O egípcio também morreu durante o confronto.
Inicialmente, os militares israelitas tinham anunciado a morte de dois soldados atingidos a tiro por um "atacante” perto da fronteira egípcia, mas depois foi divulgada a morte de um terceiro elemento num tiroteio ocorrido mais tarde com um "polícia” egípcio, que seria o autor do ataque inicial e acabou por ser abatido. Um dos dois soldados mortos no ataque inicial é uma mulher, Lia Ben Nun, de 19 anos, disse o exército. A unidade do exército israelita responsável pelo patrulhamento da fronteira com o Egipto é uma unidade mista.