Quatro novas fábricas que actuam no ramo de reciclagem, calçado, bens alimentares e bebidas serão, ainda este ano, inauguradas no Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela-Benguela (PDICB), na província de Benguela, juntando-se às 26 unidades fabris já existentes.
Miguel Correia não especificou, porém, as áreas de ocupação das fábricas por metros quadrado, mas revelou que as unidades fabris prevêem "gerar cerca de dois mil e 500 empregos". "Nós iremos anunciar oportunamente a inauguração dessas fábricas, mas, antes, haverá processo de contratação de pessoas que vai ser, igualmente, público”, adiantou.
Para o responsável, ’’a inserção dessas fábricas com uma grande diferenciação de produtos, deverá abrir caminho para que outras empresas cheguem ao município e contribuam no processo de diversificação da economia e na melhoria da qualidade de vida das populações’’.
Miguel Correia explicou que ao longo da Feira Internacional de Benguela que decorreu, de 24 a 27 de Maio no Estádio Nacional de Ombaka, o balcão do PDICB recebeu dezenas de pedidos de esclarecimentos, nomeadamente sobre "as facilidades, modalidades de pagamentos, os benefícios que os investidores podem ter ao trazer as suas indústrias e fábricas para dentro do PDICB”.
Questionado sobre as condições existentes no Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela-Benguela, que ainda até há pouco tempo se debatia com a falta de luz e água, Miguel Correia admitiu que estão criadas as necessárias e atractivas condições para o investimento privado.
Actualmente, o Pólo conta com indústrias alimentares, bebidas, fertilizantes, obras públicas e construção, cerâmicas, produção de blocos e prestação de serviços e está dividido em duas fases. A primeira compreende entre os municípios do Lobito e do da Catumbela (com aproximadamente 273 hectares já infra-estruturados) enquanto a segunda, que fica no Luongo junto à montanha, possui 773 hectares.