As histórias inspiradoras de mulheres de negócios

 

As histórias inspiradoras de mulheres de negócios

As histórias de jovens mulheres empreendedoras é hoje uma parte comum na sociedade angolana. Pelo empenho demonstrado, muitas se tornaram inspirações para as novas gerações. Outras verdadeiras inspirações e exemplos de superação.

31/03/2023  ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 10H20
© Fotografia por: DR

Entre essas, destacam-se nomes como Lourênça Nianga António " Loura”, de 24 anos, estudante universitária, no curso de Hotelaria e Turismo, que começou a empreender em 2020, fazendo vendas de balões de fardo, por comissões, a partir de um grupo no Facebook, criado por ela. Com o passart do tempo conseguiu ter o próprio estabelecimento, onde, até hoje, faz vendas e distribuição a nível nacional.

Na época da pandemia, lembra, teve, como muitos outros empreendedores nacionais,  dificuldades. "Tive de arranjar uma solução. A saída foi o serviço de entrega”.

A jovem empreendedora revelou que o segredo para se tornar bem sucedida foi a força de vontade. "É preciso temos determinação e nunca desistir, mesmo perante grandes dificuldades”.

Para Loura, toda a pessoa  empreendedora iniciante deve ter em mente que no início não vai ser um mar de rosas. "Outro segredo é, também, ser humilde e se conectar com pessoas que já fazem parte deste mundo”, disse, acrescentando que trabalhar com pessoas experientes, capazes de dar instruções.

Apesar do sucesso obtido hoje, confessa não se sentir ainda uma mulher realizada. "Faltam ainda muitos projectos e objectivos por conquistar. Mas sou muito grata a Deus pelo que já almejei”, declarou.

Em relação aquelas mulheres que pretendem empreender  aconselhou a terem fé. "É preciso pensar que no final de tudo vai dar ao certo. Esse tem sido o meu lema de vida”.

 Superação e motivação

Madalena Julho "Mayara Imperatriz”, de 20 anos, estudante da Universidade Óscar Ribas, no curso de Gestão e Administração e Marketing. já inspirava outras mulheres pela bravura e coragem no mundo do negócio.

Vendedora de insecticidas, sementes e fertilizantes no mercado do Catinton, no Gameck, tem sido um exemplo a seguir numa fase em que muitos jovens optam pelo imediatismo.

No negócio desde cedo, para ajudar a mãe, referiu que já foi censurada pelos amigos e até colegas por vender num mercado informal. "Mas o desejo de crescer e ganhar o próprio dinheiro, me fizeram continuar. Porém, já recebi inúmeras criticas. Nunca me abalei. Antes pelo contrário. Isso deu-me forças para continuar e hoje consigo ajudar os familiares”.

Para aquelas jovens desempregadas que querem fazer um negócio, mas não o fazem por vergonha, aconselhou a terem em conta que a vontade de vencer, deve superar os preconceitos. "Todos devemos ter orgulho do trabalho que fizemos e não se envergonharem por fazerem algo digno”.

Para ela, a meta é continuar a trabalhar para, daqui há quatro anos, se torna numa empresária de renome. "Espero ser um nome de referência no negócio da venda de insecticidas, sementes e fertilizantes”.

Para Madalena Julho , vender não dá vergonha. "Não posso ter vergonha de trabalhar, se é de lá onde retiro o dinheiro para sustentar a família e a mim mesma”, destacou.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

• Desejo fazer parte da equipe e actuar na ária de informática. Acredito que poderi executar meus conhecimentos teóricos e práticos e ajudar no crescimento da empresa e do grupo de trabalho.

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