1º de Agosto defronta Petro com cábula do Rocha Pinto

  

Com os dados lançados, 1º de Agosto e Petro de Luanda são chamados a fazer as apostas para o clássico dos clássicos 85 do futebol angolano, que marca às 16h00, no Estádio Nacional 11 de Novembro, o cartaz da 25.ª jornada do Girabola, na fase decisiva da corrida à conquista do título, num frente-a-frente entre as duas maiores forças do desporto doméstico.

O jogo da primeira volta, disputado no Rocha Pinto, recinto do Interclube, terminado num inesperado triunfo, 1-0, dos militares.

Sem ser decisivo, o reencontro dos colossos da bola tem o condão de apimentar a disputa pela consagração, em caso de vitória dos militares, e de clarificar as águas no topo, se o triunfo cair para o lado dos petrolíferos, a quem o empate permitirá gerir com desafogo a vantagem pontual na classificação, dada a particularidade de ter um jogo a menos.

Numa partida a ser ajuízada por Feliciano Lucas, coadjuvado por Estanislau Guedes e Evandro Rocha, 1.° de Agosto, segundo com 51 pontos, e Petro, líder isolado, 53, abrilhantam mais um número do espectáculo desportivo mais aguardado do país. O momento em que, pelo menos duas vezes no ano, a população angolana fica dividida entre dagostinos e petrolíferos, sem contar com os neutros e os "agnósticos” do futebol, arrebanhados para um dos lados em função do resultado.

Sob a batuta de Filipe Nzanza, um histórico do clube, elevado ao cargo de treinador principal, ante à ausência do sérvio Srdjan Vasiljevic, arrastado pela correnteza da crise financeira que assola as hostes do Rio Seco, Neblu, Paizo, Bobô e Isaac, têm a missão de liderar os frutos do investimento na academia, que permitem ao elenco encabeçado por Carlos Hendrick da Silva respirar com a cabeça fora de água, no corolário dos bons resultados, ao ponto de se acender uma fundada esperança na conquista do título. Nem a indisponibilidade dos avançados Giresse e Benarfa faz esmorecer a determinação dos homens do antigo Regimento de Intendência (RI-20).

Na segunda época no comando do conjunto do Catetão, o português Alexandre Santos coloca o acento tónico na arbitragem, com apelo a um trabalho livre de interferência no resultado do jogo, ao mesmo tempo que expressa confiança nos seus pupilos. Os Internacionais angolanos Hugo Marques e Gilberto, bem como o brasileiro Tiago Azulão, melhor marcador da competição, 19 golos, são os destaques dos tricolores no ataque aos três pontos.

 
Números com história

O clássico dos clássicos tem números que se destacam no historial dos duelos entre os emblemas. As goleadas por 6-2 e 6-0, infligidas pelo Petro de Luanda, no início e fim da década de 1980, alimentam a vaidade dos adeptos petrolíferos nas discussões com os dagostinos, que raramente se dão por vencidos, apesar da robustez da expressão dos triunfos dos "arqui-rivais”, contrapondo com o recurso à referência de nome de atletas diferenciados com presença marcante no clube militar.

Nos 84 jogos já disputados, assinalam-se 27 vitória do 1.° de Agosto, 33 do Petro de Luanda e 24 empates. Os anfitriões na tarde de hoje marcaram 70 golos e os visitantes 90, enquanto na 24 partidas disputadas no Estádio Nacional 11 de Novembro, os dagostinos triunfaram 11 vezes e apontaram 22 tentos, contra 6 triunfos dos petrolíferos e 21 golos, com 6 empates pelo meio.

A jogar em casa no mais moderno recinto desportivo do país, a formação do ex-RI-20 tem o registo de de 7 vitórias, 4 empates, 2 derrotas, 13 golos marcados e 10 sofridos, em 13 partidas, o que perfaz uma eficácia de 64%. Na mesma condição, a equipa do Eixo Viário tem 4 triunfos, 3 empates, 4 derrotas, 11 golos apontados e 9 consentidos, no acumulado de 45 %.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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