Candidatos garantem presenças na fase final

As equipas feminina do Petro de Luanda e a masculina do 1º de Agosto confirmaram ontem as presenças na final da 23ª edição da Taça de Angola em andebol. A equipa do Catetão derrotou o Desportivo do Maculusso por 31-16 e a do Rio Seco o Petro de Luanda por 35-23.

Em feminino, a segunda finalista será conhecida após a meia-final entre o 1º de Agosto e Electro do Lobito, marcada para os dias 2 e 3 de Junho em Benguela. A final está agendada para 29 de Julho na província do Namibe.

Em masculinos, o 1º de Agosto e o Interclube disputam a final da Taça de Angola a 31 de Julho, no Huambo.

Ontem, no Pavilhão da Cidadela, em jogo da segunda-mão da meia-final, a petrolíferas entraram decididas a carimbar o passe para a final, com jogadas combinadas e sem hipóteses para a guarda-redes da baliza contrária.

Mais entrosadas, quer a defender quer a atacar, as comandadas de Vivaldo Eduardo obrigaram as adversárias a jogar mais recuadas. Com o recuo, as tricolores fizeram o pleno nas transições defesa-ataque. Marília Quizelete, Vilma Nenganga e Suzeth Matias assumiram a artilharia.

Ante a letargia do Maculusso, Kátia Santos solicitou desconto de tempo, pois era preciso passar alguma tranquilidade às jogadoras. Com os ânimos serenados, a equipa das Ingombotas apostou na consistência defensiva de modo a criar dificuldades ao ataque contrário, mas não passou de sol de pouca dura.

Sem possibilidades de travar o ímpeto ofensivo das adversárias, ao cabo dos 30 minutos, o Maculusso perdia por 5-17. O desequilíbrio registado, ou seja, doze golos de diferença, evidencia a estaleca das duas equipas.

Na segunda parte, coube ao Petro gerir o resultado até ao apito final. Sem oposição à altura e com o resultado assegurado, a equipa técnica colocou em campo as atletas menos utilizadas.

O Desportivo do Maculusso fez de tudo para inverter o rumo dos acontecimentos, porém sem o efeito desejado. Por mais que tentassem, as pupilas de Kátia Santos ficaram desprovidas de arcaboiço para travar as oponentes.

Em masculinos, no Complexo do Gama, o 1º de Agosto não teve dificuldades para despachar o Petro de Luanda. Dotados de argumentos técnicos e tácticos, os militares foram acutilantes nos distintos momentos do jogo, enquanto os petrolíferos cada vez mais perdulários.

Com o central Vlademiro Paulo a comandar as acções, os rubro e negro, mantiveram o pé no acelerador e obrigaram os tricolores a cometer erros técnicos. A diferença de 12 golos, ao cabo dos 60 minutos, espelha bem a superioridade dos comandados de Filipe Cruz, ante os de André Costa.

Em casa, com um plantel recheado de "estrelas”, os agostinos aproveitaram as fragilidades dos adversários. A turma do Eixo Viário restou acompanhar o ritmo imposto, pois era incapaz de liderar o marcador.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

• Desejo fazer parte da equipe e actuar na ária de informática. Acredito que poderi executar meus conhecimentos teóricos e práticos e ajudar no crescimento da empresa e do grupo de trabalho.

Enviar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem