A paralisação dos campeonatos provinciais jovens de Luanda (Sub-19, Sub-16 e Sub-14), em ambas as classes, forçou terça-feira, uma reunião de emergência, entre os representantes dos clubes da capital do país, e a Associação Provincial de Basquetebol de Luanda (APBL), liderada por Carlos Júlio, antigo árbitro internacional.
De acordo com o homens do apito, a antiga tabela de preços já não satisfaz as actuais necessidades, razão pela qual, decidiu-se pelo aumento de mais de cinquenta por cento, números que a maioria das equipas consideram impraticáveis, face às dificuldades financeiras que atravessam.
Para os escalões de Sub-14, os clubes gastam três mil e novecentos e dez kwanzas para os homens do apito por cada desafio, sete mil e trinta e cinco kwanzas, para Sub-16 e oito mil e setecentos e vinte kwanzas para o escalão de Sub-19.
Apesar das dificuldades que os clubes atravessam, decidiram fazer um aumento na ordem dos quinze por cento, ou seja, o escalão de Sub-14 passa a pagar quatro mil e quatrocentos e noventa e seis kwanzas, oito mil e noventa kwanzas para os Sub-16, ao passo que os Sub-19 pagariam treze mil e oito kwanzas.
Entretanto, esta proposta foi chumbada pela Associação Nacional de Juízes de Basquetebol (ANJBA), situação que provocou a paralisação da prova a nível da capital do país, Luanda. A ANJBA exige vinte um mil kwanzas (Sub-14), trinta mil kwanzas para Sub-16 e trinta e nove mil e novecentos e noventa e seis kwanzas para os Sub-19.
Estes números foram considerados de absurdos pela maior parte dos clubes, com realce para as chamadas equipas pequenas.
Até ao fecho da nossa edição desconhecíamos os resultados da referida reunião de emergência.