Quatro crianças mortas num ataque a creche
Quatro crianças foram mortas na quarta-feira num ataque a uma creche no Brasil. Outros quatro menores ficaram feridos, um dos quais com gravidade. Segundo a Globo, o ataque aconteceu ao início da manhã em Blumenau, município de Santa Catarina, numa creche privada.
O atacante entregou-se às autoridades após o ataque. Fontes policiais indicam tratar-se de um homem de 25 anos, cuja identidade não foi divulgada. De acordo com um comunicado do hospital para onde foram transportados, os feridos são dois meninos e duas meninas. Estão ainda em observação.
O governador de Santa Catarina já lamentou o ataque nas redes sociais. "Determinei imediatamente a acção das nossas forças de segurança, que já estão no local. O assassino já está preso. Deixo aqui a minha total solidariedade. Que Deus conforte o coração de todas as famílias neste momento de profunda dor”, escreveu Jorginho Mello, citado pela Globo.
Também o Presidente do Brasil recorreu as redes sociais para reagir ao ataque. "Não há dor maior que a de uma família que perde os seus filhos ou netos, ainda mais num acto de violência contra crianças inocentes e indefesas”, escreveu no Twitter.
Este não é o primeiro incidente deste tipo no Brasil, contabilizando-se pelo menos dez desde 2011. Há dez dias, um adolescente matou uma professora e deixou outras três feridas num ataque com uma faca em São Paulo. Outra creche foi também atacada no mesmo estado no ano passado, fazendo cinco mortes (incluindo três bebés menores de dois anos).
Polícia actua
em Minas Gerais
As autoridades brasileiras detiveram na terça-feira, a dupla alegadamente responsável por ter agredido e enterrado uma mulher viva num túmulo, no cemitério Visconde do Rio Branco, no estado brasileiro de Minas Gerais, a 28 de Março. Os suspeitos têm 20 e 22 anos, segundo revelou ao g1 o chefe da polícia Diego Candian, tendo sido detidos de forma temporária.
A mulher de 36 anos encontra-se hospitalizada há sete dias, estando em risco de amputar um dedo, de acordo com o mesmo meio. "O polegar estava muito sofrido, e está a ser avaliada a possibilidade de cirurgia vascular e talvez de amputação”, explicou o profissional de saúde a cargo do caso, ao site g1.
A vítima continua na unidade de cuidados intensivos, mas a sua evolução é boa, conforme avançou a mesma fonte. Recorde-se que, naquele dia, os trabalhadores do cemitério acionaram a Polícia Militar, depois de terem encontrado marcas de sangue e cimento fresco no túmulo.