A companhia de Bioenergias de Angola - Biocom prevê colher, este ano, 120 mil toneladas de açúcar, 19 milhões de litros de etanol e 57 mil megawatts de energia limpa.
O secretário de Estado da Agricultura, João Bartolomeu da Cunha, que prestigiou o mais recente acto da abertura da safra 2022-2023, manifestou satisfação pelo facto de a Biocom contribuir na redução da importação de açúcar na ordem de 40 por cento, que considerou como sendo uma poupança extraordinária para os cofres do Estado .
O governante referiu que, brevemente, o país vai conhecer uma redução significativa na importação de açúcar.
João Bartolomeu da Cunha disse ainda que a produção de 120 mil toneladas de açúcar demonstra todo o investimento feito.
O país, acrescentou, tem terras aráveis , o que no seu dizer cria condições para o desenvolvimento do sector agro-industrial e contribuir de forma decisiva na arrecadação de receitas para o bem-estar comum.
Apelou à Biocom no sentido de continuar a dar emprego aos jovens recém-formados com vista a reduzir a taxa de desemprego no país.
Actualmente, a Biocom conta com 3 mil postos de trabalho. Lembrou que o Executivo lançou, recentemente, os programas Planagrão, Planapescas e o Planapecuária, a longo e médio prazos para que estes contribuiam na auto suficiência alimentar e sair da dependência do petróleo. Recordou que Angola tem terras férteis e clima favorável para a prática da agricultura e que cria condições para que o sector agro-industrial possa participar decisivamente na arrecadação de receitas para os cofres do Estado.
"Muito recentemente, nós tivemos a oportunidade de testemunhar a abertura da campanha de colheita de arroz, no município de Luquembo. E, estão em curso vários programas importantes, como o Planagrão, Planapecuária e Planapescas, que visam reduzir a importação de produtos agrícolas, pecuários e piscatórios e passar a exportar quiçá, brevemente, parte da sua produção", disse.
O governante destacou que Angola possui capital humano à altura de desenvolver o sector agrícola e tornar o país cada vez mais próspero. O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária admitiu que Angola ainda produz poucos grãos e tem-se uma necessidade à volta de dois milhões de toneladas de grãos.