O Brasil captou, em 2022, cerca de 85,1 mil milhões de dólares, total máximo registado nos últimos 10 anos, o que significa um aumento de 68 por cento face a 2021, destacou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) no seu relatório sobre o fluxo de Investimentos.
Por trás dessa evolução está um maior reinvestimento dos lucros e movimentação de dívidas dentro das empresas, segundo os autores do estudo.
Mais uma vez, os Estados Unidos da América e a China ficaram à frente do Brasil, mas em ambos os casos com quedas bastante expressivas.
A diminuição foi de 21 por cento para os Estados Unidos, para 318 mil milhões de euros, e de 48 por cento para a China, para 180 mil milhões de euros.
Depois do Brasil, os maiores receptores de investimentos estrangeiros foram Austrália, em cerca de 65 mil milhões de dólares, Canadá (53 mil milhões de dólares), Índia (50 mil milhões de dólares), Suécia (48 mil milhões de dólares) e França (42 mil milhões de dólares).
Geração de empregos
O Brasil gerou 195.171 novos empregos formais em Março deste ano, quase o dobro do número criado no mesmo mês do ano passado (98.786), o que significa que agora há 42,97 milhões de trabalhadores com contrato, informou hoje o Governo brasileiro.
Os bons números resultam da diferença entre as 2,17 milhões de contratações registadas em Março e os 1,98 milhões de despedimentos que as empresas comunicaram ao Ministério do Trabalho.
Apesar do crescimento em relação a Março de 2022, o número de novos empregos criados no mês passado caiu 19,3 por cento em relação a Fevereiro deste ano.
No primeiro trimestre, foram criados 526.173 postos de trabalho, 15,03 por cento a menos do que no mesmo período de 2022.
A geração de novos postos de trabalho no Brasil em Março foi atribuida pelo sector de serviços, que criou 122.323 novos empregos, seguido construção civil (33.641), indústria (20.984) e comércio (18.555).
A agricultura e a pecuária foi o único dos cinco grandes sectores em que os despedimentos excederam as contratações (-332).