Líder do Petro quer terminar mandato com título na BAL

Terminar o terceiro mandato com a conquista da quarta edição da Basquetebol Africa League (BAL) é uma das metas que o presidente de direcção do Petro de Luanda, Tomás Faria, se propõe lograr no próximo ano, depois de ter ficado fora do pódio, há duas semanas, na prova que decorreu no Rwanda.

Em declarações à imprensa, ontem, na sede do clube do Eixo Viário, quando fazia o balanço da época, o número um dos tricolores apontou as directrizes para lograr o tão almejado sonho, depois de revalidar o título no nacional da bola ao cesto, Unitel Basket, que garante, uma vez mais, a participação na fase preliminar da competição. 

"Temos de encarar esta competição da melhor forma e acreditamos que não vamos terminar este mandato sem conseguir este troféu. Tenho a certeza absoluta!”, reafirmou Tomás Faria. 

O presidente deu mérito aos adversários do campeão angolano, por terem mostrado que fizeram um investimento maior nos respectivos plantéis, além de um estudo minucioso do embaixador angolano na BAL. Para Tomás Faria, o facto de o Petro de Luanda ter sido a única equipa presente nas três últimas fases finais da competição, serviu de alerta para as outras formações presentes em Kigali, Rwanda, pois quer o Monastir da Tunísia (eliminado na fase preliminar) quer o Zamalek do Egipto (campeão da primeira edição) ficaram de fora. 

No entanto, Faria lamentou o facto da equipa não ter conseguido repetir a proeza realizada na Conferência Nilo, fase preliminar, na qual obteve cinco vitórias em igual número de jogos, a mais sonante diante dos anfitriões do Al Ahly. 

O facto de não poder ter no plantel os jogadores que pretendiam, por diversas razões, pode estar por detrás do insucesso, ao consentir uma derrota na meia-final, frente ao AS Douanes do Senegal (86-92) e, depois, diante do Stade Malien do Mali (65-73), para atribuição do terceiro lugar.  

"Nestes meus 15 anos de gestão desportiva, se for colocar essa preocupação ao treinador ou aos atletas, provavelmente não saberão responder. O objectivos são alcançados mediante trabalho árduo e os outros fizeram mais para chegarem à final”, referiu o presidente do Petro. 

Questionado sobre a saída de José Neto do comando do plantel de basquetebol, uma vez que o brasileiro está em fim de contrato, Faria fez saber que ainda não se sentou com os integrantes da equipa técnica, razão pela qual preferiu não fazer qualquer abordagem sobre o futuro do técnico. 

Sobre o facto de Raul Duarte ter sido contratado prevendo uma possível saída de Neto, como já se aventa nos círculos do basquetebol nacional, Faria disse que o mesmo foi contratado para colmatar a saída de um dos integrantes da equipa técnica e porque José Neto reconheceu as qualidades do angolano. 

"Quando contratamos Raul Duarte, não foi com o propósito de render José Neto. Nos próximos dias, vamos avançar com o resultado do encontro com a equipa técnica”, garantiu. 

Recorde-se que todas as equipas que transitaram das conferências Nilo e Sahara para os quartos-de-final da BAL, reforçaram os respectivos plantéis, com excepção do Petro de Luanda e do Ferroviário da Beira de Moçambique. O departamento de basquetebol tricolor contratou o poste sul-sudanês Ater Majock. O jogador chegou à capital por altura da disputa da meia-final do play-off do Campeonato Nacional, mas, por força do regulamento da competição sob égide da Federação Angolana da modalidade, não realizou qualquer partida.  

Tomás Faria espera que haja mudanças no regulamento, de modo a permitir uma maior e melhor gestão do plantel. Durante a disputa da Conferência Nilo, Majoc mostrou estar alguns furos abaixo e pouco entrosado com o plantel, contrariamente a Souleyman Diabaté e Damian Hills que cumpriram integralmente a época.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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