Abertas candidaturas à presidência do Sindicato dos Médicos Angolanos

 

Abertas candidaturas à presidência do Sindicato dos Médicos Angolanos

As candidaturas para o cargo de presidente do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola, abertas, segunda-feira, terminam no próximo dia 20.

04/04/2023  ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 08H27
© Fotografia por: Edições Novembro

O anúncio foi feito, ontem, em Luanda, pela presidente da comissão eleitoral para a eleição do presidente do Sindicato dos Médicos, Teresa Lobato, acrescentando que as candidaturas devem ser apresentadas na União Nacional dos Trabalhadores Angolanos (UNTA).

Salientou que o Estatuto Nacional dos Médicos de Angola vai convocar os candidatos nos dias 28 e 29 deste mês para o II congresso a ser realizado no Centro de Estudos e Extensão da Universidade Católica de Angola (UCAN), com vista a apresentação de relatórios de contas, alteração do estatuto e eleições.

"Em função do número de candidaturas, a comissão eleitoral poderá promover debates, num órgão de Comunicação Social", disse, para depois acrescentar que se espera a presença no congresso de cerca de 200 delegados eleitos pelas estruturas de base do sindicato.

Estão permitidos a votar apenas os médicos com quotas em dia, mas o congresso poderá deliberar pela autorização de todos os outros, uma vez que o sindicato ainda apresenta dificuldades de quotização. O Sindicato Nacional dos Médicos de Angola foi criado a 27 de Janeiro de 2018, altura em que se realizou o seu primeiro congresso, e rege-se pelos princípios do sindicalismo democrático, baseados na eleição periódica e por escrutínio secreto dos órgãos estatuários.

Por outro lado, o secretário do Sindicato dos Médicos, Pedro da Rosa, disse que alguns pontos do caderno reivindicativo precisam ser discutidos, para decidir se se deve ou não elaborar um novo.

"Acredito que a direcção que vai ser eleita vai avaliar e dar um parecer final em relação ao caderno reivindicativo", frisou,

Deu a conhecer que a bastonária da Ordem dos Médicos tem o mandato expirado e no congresso também vai ser abordada essa questão. 

Segundo Pedro da Rosa, não tem havido negociações entre o Executivo e o Sindicato e, por isso, houve a necessidade de se criar uma comissão de gestão para os casos pontuais relacionados à Ordem dos Médicos.

Falando sobre o estado da Saúde no país disse que ainda existem graves problemas, principalmente em relação aos recursos humanos.

"Ainda temos médicos que, no banco de urgência, atentem mais de 100 pacientes, em 24 horas", disse, defendendo a melhoria de condições e formação contínua dos quadros do sector. Pedro da Rosa defendeu, também, o reforço de medicamentos essenciais nos postos médicos e maior atenção aos cuidados primários de saúde, para que a população deixe de percorrer longas distâncias em busca de assistência médica.

Manifestou-se preocupado com as doenças crónicas, como diabetes, hipertensão arterial e insuficiência renal, que, também, precisam de atenção especial.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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