O presidente da Associação das Empresas Prestadoras de Serviço à Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA) defendeu, segunda-feira, em Luanda, a necessidade dos bancos comerciais atribuírem financiamentos às empresas operadoras do sector dos petróleos, como forma de ajudá-las a ganhar consistência e robustez em prol de uma melhor prestação de serviço à economia nacional.
"O que gostaríamos, num cenário ideal, é termos a banca a complementar os fundos imobiliários que têm estado a surgir no nosso país. Nós não podemos trabalhar exclusivamente com um ou com o outro, a banca, pelo seu papel e a sua presença no nosso sector e na economia nacional, deverá sempre ser um parceiro, no caso das empresas prestadoras de serviços, mas os fundos imobiliários também”, disse.
Bráulio de Brito fez saber que a AECIPA tem estado a criar uma plataforma de comunicação, criar mecanismos de oportunidade, "quer a nível da banca, quer a nível dos fundos mobiliários que vão surgindo, ou outros que estão a ser criados, para que realmente possamos ter essa introdução de melhoria da capacidade financeira das empresas”.
Acrescentou que com a introdução financeira, as empresas poderão ser suficientemente robustas tecnologicamente e "assim poderem ser competitivas, porque sem competitividades não temos serviços, com eficiência, o que nos obriga a reverter sempre a efectividade e eficiência das empresas estrangeiras”.
Em seu entender, as empresas nacionais têm que ser mais competitivas, mais eficientes, "ter como resultado maior capacidade financeira para se tornarem, então, capazes de concorrer com o mercado e providenciarem aquele serviço de excelência que é exigido, não só ao nível do sector do petróleo e gás, mas também ao nível de qualquer indústria”.