Angola continua com circulação comunitária do vírus da Covid-19


Angola continua a ter a circulação comunitária do vírus SARS-CoV-2 (Covid-19), com um registo total de 165 mil 372 casos, desde Março de 2020, período em que registou o primeiro infectado, até à presente data, informou, sábado, em Luanda, o secretário de Estado para a Saúde Pública.

Carlos Alberto Pinto de Sousa, que falava à imprensa, durante a actualização dos dados epidemiológicos no país, referiu que, do número total de infectados, 78% são de Luanda, tendo sido registada a recuperação de 103.416 pessoas e 1.934 mortos.

O país, disse, regista 22 casos activos, dos quais cinco sintomáticos e 17 assintomáticos. Dos doentes sintomáticos, dois encontram-se em estado crítico. Durante o ano em curso, ressaltou, registaram-se dez óbitos associados às comorbilidades, nas províncias de Benguela, Huíla e Luanda.

Pinto de Sousa referiu ainda que os homens continuam a ser os mais afectados pela Covid-19, com 58% do número total de casos, enquanto os grupos etários mais atingidos são os que vão dos 30 a 39 anos, que concentram 26,3% dos doentes.

 

Pandemia controlada

Apesar de ter experimentado quatro grandes vagas, entre 2020 e Junho de 2021, Angola regista, desde o início do ano em curso, uma taxa de incidência e transmissibilidade estáveis pela Covid-19, revelou o secretário de Estado para a Saúde Pública, para quem este facto indica o controlo da pandemia no país.

Carlos Alberto Pinto de Sousa alertou, entretanto, para a necessidade de se manter o controlo da doença, através da adesão em massa da população à vacinação, uma estratégia mundial mais eficaz e segura para a prevenção e combate à pandemia.

"A vacinação continua a ser uma arma poderosa para o combate ao surgimento de novas variantes que provocam vagas epidemiológicas alarmantes”, afirmou.

De acordo ainda com Pinto de Sousa, até ontem, tinham sido administradas 25 milhões 186 mil 376 doses de vacinas, sendo que 15 milhões 653 mil 681 pessoas apanharam a primeira dose, representando uma cobertura de imunização de 83%, em todo o país. Ainda do total de vacinas administradas, oito milhões 738 mil 631 utentes fizeram doses completas, correspondendo a uma cobertura de 46%.

O secretário de Estado realçou que 6,8 milhões de pessoas estão sem vacinação completa, enquanto 3,3 milhões de utentes encontram-se sem nenhuma dose de vacina, facto que coloca o país em risco elevado ao surgimento de surtos recorrentes e aparecimento de novas variantes.

Namibe, Uíge e Cuanza-Norte são as únicas províncias doses completas da cobertura global da população dos 12 anos de idade, representando mais de 60%.

Pinto de Sousa referiu que a província de Luanda atingiu 55% do sistema base completo, ou seja, duas doses completas ou uma dose da vacina Johnson & Johnson. As províncias do Cunene, Zaire, Moxico, Benguela e Cuando Cubango têm cobertura de vacinação mais baixas.

 

Decreto Presidencial

Para o contínuo controlo da pandemia de Covid-19 no país, o Presidente da República, João Lourenço, assinou na sexta-feira, um decreto a actualizar as regras para a gestão administrativa da doença, tendo em conta o relativo aumento do número de casos positivos nos últimos tempos. Essas medidas, que entraram em vigor à meia-noite de ontem, surgem de forma a evitar-se a propagação da doença e o retorno a cenários anteriores de crise.

Relativamente ao controlo sanitário das fronteiras, o diploma determina que as saídas do território nacional estão dependentes da apresentação de certificado de vacinação que ateste a imunização completa, sem prejuízo de formalidades adicionais exigidas pelo país de destino.

Pedro João Cassule Manuel Manuel

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